quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Povo sábio é povo orientado por Deus

Estudo 21 - 1 Cor: 14:2-25

Deus espera que o Seu povo seja um povo sábio. A revelação escriturística de Deus (Bíblia) é o tesouro de sabedoria para Seu povo.


Feliz (bem-aventurado) o povo que medita na Palavra de Deus e guarda os seus ensinamentos. Paulo, ao escrever para a igreja de Corinto, abre os olhos do povo de Deus para seu comportamento quando estavam reunidos como igreja, e orienta a respeito do uso dos dons.


Os dons são uma capacitação sobrenatural para a vida abundante da igreja com o propósito de habilitar o povo de Deus a cumprir a missão que Ele delegou a Seu povo, que é: Anunciar o evangelho de Jesus a todas as pessoas, atrair as pessoas para Deus em amor, fazer delas discípulos do Senhor Jesus, ensinando-as a guardar como um tesouro todas as coisas que o Senhor Jesus tem ministrado.


Os dons são, portanto, esta ferramenta sobrenatural dada por Deus soberanamente, embora Ele nos oriente a buscar e pedir os melhores dons, pois esse processo é interativo e depende também de nossa disponibilidade e desejo, pois Deus não nos força a nada; constrangido sim, forçado não.


No texto lido, Paulo orienta o uso de dois dons: o de línguas e o da profecia. O dom de línguas constitui-se um sinal para os incrédulos revelando a visitação de Deus sobre o Seu povo (v.22). Esse sinal marcou o início do ministério do Espírito Santo no dia de Pentecostes, de sorte que os incrédulos ficaram perplexos com aquele fato (At 2.5-13).


O dom de línguas também fortalece a fé de quem tem; é um dom usado para edificação pessoal e só servirá para edificar a igreja se houver intérprete (outro dom dado por Deus).


A profecia é reveladora. Manifesta ao povo de Deus a vontade do Senhor. Quem prega corretamente a Palavra de Deus está profetizando, mas a profecia também, como diz Paulo, é um dom revelador dos segredos do coração (vv.24,25), levando os incrédulos a crerem que Deus está ali usando aqueles irmãos para falarem de maneira inequívoca ao seu coração. Só Deus pode fazer isso, gerando assim temor ao Senhor para os que se chegam ao Evangelho de Jesus.


Tudo deve ser usado para edificação e não para vanglória pessoal, pois Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes que desejam servi-Lo de coração.


Que Deus nos dê a graça de agirmos assim em Sua Igreja.


Pr. Marcos Braga


PERGUNTAS PARA REFLEXÃO
1. Qual é o desejo de Deus revelado no verso 20?
2. O uso inadequado dos dons gerará o quê? (1 Co 14.23)
3. O indouto ou incrédulo deve ser convencido por quem? (1 Co 14.24)
4. O que traz ou gera temor a Deus no coração dos novos na igreja? (1 Co 14.25)
5. Os dons são necessários na igreja? Comente.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Tudo que Deus dá é bom

Estudo 20- 1 Coríntios 14.1-19


(Sejamos zelosos em buscar o que Deus tem para nos dar)

Embora a gente saiba que os dons são distribuídos conforme apraz a Deus pelo Espírito, a própria Bíblia recomenda que devemos buscar os melhores dons.


Paulo explica porque o dom de profecia é mais importante e útil à igreja do que o dom de línguas; o dom de profecia abençoa toda a igreja, exortando, consolando e edificando (v.3).


Quem profetiza fala aos homens, edificando-os e ajudando-os na jornada cristã (v.5).


A palavra profética é profundamente útil, pois sempre estará alicerçada por meio de revelação, ou de ciência, ou de profecia, ou de doutrina (v.6).


No verso 12, Paulo usa uma palavra interessante (“progredir”) motivando os crentes a buscarem os melhores dons, visando prioritariamente a edificação do Corpo de Cristo, daí a necessidade da igreja se reunir em Pequenos Grupos gerando espaço para que todos profetizem uns aos outros trazendo assim edificação para o Corpo de Cristo.


O foco maior de Paulo era a edificação da igreja, por isso ele conclui: “Prefiro falar na igreja cinco palavras com o meu entendimento para instruir outros, a falar dez mil palavras em outra língua” (v.19).


Por outro lado, o dom de língua tem o seu lugar de utilidade no Corpo, pois é o único dom de edificação pessoal, e tudo que Deus dá é bom. O dom de língua não é usado para falar para os homens, e sim a Deus em mistério. Ele serve para edificação pessoal (v.4); servirá para outros se houver interpretação (v.5).


Quem tem o dom de língua deve orar para que Deus lhe dê o dom de interpretação. Orar em língua é a oração realizada pelo Espírito Santo que habita em nós; a pessoa que fala se sente edificada no espírito, mas nossa mente não entende (v.14); se, porém, houver intérprete toda a igreja será edificada.


Que Deus nos dê a graça de pedirmos e usarmos os dons para edificação pessoal e coletiva. Amém.


PERGUNTAS PARA REFLEXÃO
1. O que significa procurar com zelo os dons espirituais? (1 Co 14.1)
2. Por que o dom de profecia é tão recomendado por Paulo? (1 Co 14.2,3,5)
3. A profecia serve para que? (1 Co 14.3) Comente.
4. O que Paulo preferia mais? (1 Co 14.19)
5. O dom de língua deve ser rejeitado? (1 Co 14.5,18)
6. O dom de língua é útil em que situação? (1 Co 14.4,5,14,17)

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

A Importância do Amor na Vida da Igreja

Estudo 19 - 1 Coríntios 13.1-13

A Bíblia nos ensina que o amor é o dom supremo que deve ser vivido na igreja, até porque Deus é amor, e quando se ama a presença e glória de Deus é quase palpável no meio da congregação.


Nenhum dom, serviço ou ministério tem valor se o amor não estiver presente nessas ministrações; até um bom dia, se dito com amor, de bom coração, será de grande valor para quem desejamos. As boas palavras têm o poder de abençoar. Muitos falam de amor, dizem que amam, mas a Bíblia faz questão de mostrar as características do verdadeiro amor (vv. 4-7). “O amor é paciente, é benigno, o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal, não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.”


O amor é um dom supremo; ele pode sim ser vivido, pois Deus nos amou primeiro e usou todas essas características para conosco; por isso, agora podemos amar também.


Deus não nos manda fazer algo que Ele não tenha feito primeiro por nós mesmos.


Nós não somente temos provado do Seu grande amor, perdoador, restaurador e benigno, mas Ele mesmo nos capacita pelo Seu Espírito a fazermos o mesmo com o nosso próximo.


O amor também lança fora todo medo; o medo tem sido um instrumento paralisador do fluir da benção de Deus para o mundo perdido.


A igreja que se dispõe a amar de maneira prática agrega, restaura, edifica, multiplica e muda o contexto para melhor em sua volta. Nós fomos gerados para sermos esperança, sal e luz para este mundo.


A Bíblia também nos ensina que (v. 8): “O amor jamais acaba”. Esse dom é um dom permanente de Deus para a Sua Igreja, em todas as gerações.


Feliz da igreja que permite o fluir desse dom em seus relacionamentos interpessoais. Deus será percebido no meio do Seu povo, e muitos desejarão se aproximar para provarem em sua existência esse dom eterno, que só o povo de Deus pode dar.


Almeje de todo o coração assim viver, nos Grupos Familiares, Departamentos e Ministérios. Deus será honrado e nós provaremos o melhor desta terra. Que Deus assim nos abençoe.


PERGUNTAS PARA REFLEXÃO
1. Que caminho sobremodo excelente é esse de que Paulo fala? (1 Co 12.31)
2. Eu posso distribuir todos os meus bens e não amar? (1 Co 13.3)
3. Quais são as características do amor? (1 Co 13.4-7) Comente.
4. Qual é o dom que jamais acaba? (1 Co 13.8)
5. Por que o dom do amor para muitos já acabou? Comente.
6. Quando “O Perfeito” (Reino de Deus) chegar o que vai permanecer? (1 Co 13.8-13)
7. Em que área do amor você deseja crescer mais? (1 Co 13.4-7)

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Igreja reformada sempre reformando

Estudo 18 1 Cor. 12:12-31

Somos por herança uma igreja reformada, onde a Palavra deixou de ser exclusiva do clero para ser do povo de Deus (Seu Corpo aqui na terra).


Essa foi a grande contribuição de Lutero, o Reformador, que traduziu a Bíblia para a língua do povo (alemão), propiciando a todos o acesso à revelação Divina.


A segunda Reforma, tão importante quanto a primeira citada, é descentralizar o ministério do clero para todo o povo de Deus.


O trabalho dos Grupos Familiares, Pequenos Grupos ou Células é exatamente esse: repartir o sacerdócio com o povo, afinal de contas Deus nos gerou em Cristo para sermos uma nação sacerdotal, onde todos foram chamados para servir, chamados e capacitados pelo próprio Deus, repartindo dons, talentos e serviços, como vimos no estudo anterior.


Hoje essa visão será fortalecida, pois a Palavra de Deus nos ensina que pelo Espírito Santo todos nós fomos inseridos pelo Batismo no Corpo de Cristo (vv.12-13).


Deus soberanamente “dispôs os membros, colocando cada um deles no Corpo como lhe aprouve” (v.18) visando o bem estar de todo o Corpo. Todos os membros são úteis e dignos diante de Deus. A ênfase para se obter saúde plena é a cooperação de cada parte.


Uma armadilha que pode recair sobre nós é a preocupação com títulos ou cargos para servir, quando ficamos enciumados por outros estarem servindo naquela área, pois cada um dará conta de si a Deus; não podemos fechar a porta do servir, pois a Obra é muito grande e urgente. É Deus que move e chama pessoas para servir. Devemos nos alegrar com o Corpo todo servindo, pois há uma Cabeça que comanda: Nosso Senhor Jesus Cristo (v.25).


Deus, em Sua infinita misericórdia, dispôs os membros do Corpo com funções diferentes para ajudar o próprio Corpo e capacitá-lo assim para a Obra que o Senhor deseja realizar no mundo.


Quanto mais saudável e harmonizado o Corpo estiver, mais eficaz será o crescimento do Reino de Deus na terra, em particular na IPF.


Paulo, no verso 28, relata uma lista de funções e dons estabelecidos por Deus na igreja e, no final, desafia cada membro a “procurar com zelo os melhores dons” (v.31).


Mesmo sabendo que os dons são dados soberanamente por Deus a quem quer, ele nos desafia a procurar e pedir o que achamos que é o melhor para a nossa vivência.


Deus nos tem chamado para uma gloriosa missão no mundo, mas em contra partida tem repartido com Sua Igreja Seus dons que nos capacitam na execução da Obra. Glória a Deus pelos Seus dons inefáveis. Amém.


Pr. Marcos Braga


PERGUNTAS PARA REFLEXÃO
1. O que somos em Cristo Jesus? (1 Co 12.12-13)
2. Deus faz acepção de pessoas? (1 Co 12.13)
3. Existe alguma parte no Corpo de Cristo nula ou desnecessária? (1 Co 12.18-22)
4. Com que propósito Deus honrou mais a uns do que a outros? (1 Co 12.24-25)
5. Qual é o propósito de Deus em dar os dons?
6. O propósito de ser solidário, do verso 26, tem sido vivido no Grupo e na Igreja? (1 Co 12.26)
7. Que dom eu devo buscar hoje visando o melhor desempenho da IPF? (1 Co 12.27-31). Compartilhe no Grupo.