quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

A sublimidade do ministério

Estudo 6 - 2 Cor 4:1-18

Paulo reconhecia a grandiosidade do ministério que a ele foi confiado por Deus e nada, absolutamente nada, o tirava do propósito pelo qual tinha sido chamado.


O ministério que temos é o mesmo do de Paulo, o de continuar anunciando o Evangelho entre os gentios. Paulo começou essa vertente e hoje está nas mãos do povo de Deus gentílico (nós). Deus espera que sejamos fiéis a esse tão excelente chamado.


Com respeito ao merecimento, Paulo fala que foi chamado pela misericórdia de Deus, assim como nós também (2 Co 4.1).


O que cabe a nós?
1. Rejeitarmos as coisas vergonhosas;
2. Mantermos motivações corretas no coração (sem astúcia);
3. Zelarmos em pregar o que realmente a Bíblia quer dizer;
4. Andarmos na verdade para não difamar o nome do Evangelho;
5. Não roubarmos a glória de Cristo, que é a imagem visível de Deus (v.4);
6. Sermos servos uns dos outros por amor de Jesus (v.5);
7. Reconhecermos que a honra e a glória são de Deus e não dos vasos: nós (v.7);
8. Não desanimarmos nas tribulações, pois a causa é maior que nossa vida (v.8);
9. Aprendermos a deixar morrer o Eu para que Cristo possa viver em abundância em nós (vv.11-12);
10. Lutarmos para multiplicar os motivos de ações de graça mediante nossas abençoadoras posturas (v.15).


Nada, absolutamente nada, deve deter o avanço do propósito de Deus para a Sua Igreja. Mesmo estando fraco, corrompido ou atribulado, nada deve ser motivo para pararmos ou desanimarmos, pois grande é a glória reservada para os fiéis até o fim. Valerá à pena superarmos tudo, pois é Deus mesmo que recompensará os fiéis. Apoiados na graça haveremos de vencer. Não desanime!


Que seja assim na sua vida para a glória de Deus.

Pr. Marcos Braga


PERGUNTAS PARA REFLEXÃO
1. Qual é o alicerce do ministério? (2 Co 4.1)
2. O que devemos rejeitar visando à glória do Evangelho? (2 Co 4.2)
3. O que cabe a nós como servos de Cristo? (2 Co 4.2-15)
4. O que podemos fazer por nosso próximo para que as ações de graça se multipliquem? (2 Co 4.15)
5. Compartilhe uma tribulação que depois gerou glória. (2 Co 4.16)

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Recomendações finais

Estudo 26 - 1 Cor. 16:1-24

Estamos concluindo o ano de 2010, um ano cheio de lutas e vitórias. As lutas sempre nos acompanharão enquanto estivermos vivos, pois o mundo precisa ser restaurado completamente para que a paz, o amor e a vida proposta por Deus prevaleçam nesta terra, e isso acontecerá quando Cristo em Sua volta estabelecer plenamente o Seu Reino neste mundo. Enquanto esse dia não chega, Deus espera que a Sua Igreja, plantada por Jesus Cristo, continue realizando a implantação e expansão do Reino de Deus nos corações dos que crêem, ao conhecerem a verdade salvadora e restauradora em Cristo.


Sabemos que temos lutas, mas também teremos as vitórias se perseverarmos em obedecer ao que Deus nos recomenda em Sua Palavra.


Paulo, ao encerrar a 1ª Epístola aos Coríntios, fez algumas recomendações finais vivificantes, visando abençoar a igreja.


Já que estamos terminando o ano de 2010, é tempo também de refletirmos como foi a nossa jornada até aqui e agregarmos bons conselhos bíblicos para o novo ano que se aproxima.


Vejamos algumas recomendações Paulinas:


Primeiro, Paulo fala do suprimento “aos santos” (irmãos em Cristo que estão passando por provas). Como Corpo Vivo de Deus devemos ser solidários e ajudarmos (1 Co 16.1-2).


Segundo, essa coleta deveria ser semanal aos domingos, “primeiro dia da semana”, separando em casa para doar, de acordo com a prosperidade de cada um. Muitos desperdiçam com futilidade a prosperidade que Deus dá, desconhecendo o propósito de Deus em repartir com amor para quem não tem ou passa necessidade (essa análise deve ser feita semanalmente). Deus abençoará mais e mais os abençoadores.


Terceiro, devemos ter os nossos olhos espirituais bem abertos para as oportunidades que surgirem visando expandir o Reino, pois Deus sempre nos abrirá “portas grandes e oportunas” (v.9).


Quarto, sejam vigilantes (cuidando de si como também dos irmãos), sem abrir mão do tesouro da esperança que Deus nos confiou, ajudando uns aos outros pelo cuidado e discipulado pessoal, para que todos sejam vencedores: fazendo tudo isso com o amor com que Deus nos amou. (Medite nos versos 13 e 14)


E por último, perseverem em servir a Deus também em suas casas (grupos familiares), casas abertas para a Obra de Deus. Hoje somos mais de 400 famílias na Igreja Presbiteriana de Fortaleza. Pela graça de Deus, já somos 24 Grupos Familiares e podemos ser 40 até o final de 2011, ou seja, o dízimo das famílias que temos hoje. “Tudo é possível ao que crê” e age visando à glória de Deus.


Paulo fala da “casa de Estéfanas como primícias da Acaia” (toda uma região foi abençoada por causa desse trabalho na casa de Estéfanas – v.15).


Paulo também fala do grande amor reinante da igreja que estava na “casa” de Áquila e Priscila (v.19).


Que Deus nos dê a benção de termos 40 lares abençoadores de Fortaleza em 2011.


Pr. Marcos Braga


PERGUNTAS PARA REFLEXÃO
1. Paulo não quer que a Igreja se esqueça de quê? (1 Co 16.1-2)
2. Com que propósito Deus nos abençoa com prosperidade? (1 Co 16.2)
3. Não transforme a benção em desperdício! Há muita carência em volta! Medite.
4. Que porta grande e oportuna para o trabalho Deus abriu para você? (1 Co 16.9)
5. Como está o zelo pessoal e pelos irmãos faltosos do grupo? (1 Co 16.13)
6. Veja o testemunho desses dois Grupos Familiares: 1 Co 16.15 e 19.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Quem deve morrer, quem deve viver

Estudo 25 - 1 Cor.15:35-58

Paulo, com muita lucidez dada pelo Espírito Santo de Deus, escreve sem medo para a igreja de Cristo em Corinto e descortina toda revelação que Cristo ministrou pelo Espírito em sua alma visando abençoar e restaurar a igreja de seus erros, desvios ou ignorância (desconhecimento).


Estamos vivendo agora o clima natalino que fala do nascimento de Jesus e o propósito pelo qual Ele veio ao mundo, que foi o de abençoar a humanidade perdida com a Luz perdoadora do Pai, isto é, Deus por meio do Espírito lança luz em nossas trevas mentais e nos mostra Seu plano de salvação em Cristo Jesus; este sim é o verdadeiro Natal.


Jesus, além de nos salvar, veio também para restaurar a mente do Seu povo, os salvos; a velha natureza impregnada na mente deve morrer todo dia, e a nova natureza, plantada por Jesus, selada e iluminada pelo Espírito, essa sim deve viver e crescer em nós dia após dia.


Paulo reforça essa verdade no texto que estamos meditando e fala da necessidade do velho homem morrer, como morre uma semente, para que o novo homem espiritual possa surgir. “O que semeias não nasce, se primeiro não morrer” (v.36).


Temos que deixar o “Segundo Adão”, que é Jesus, realizar em nós a restauração preciosíssima que só Ele pode realizar, gerando em nós vida bonita, pacífica, perdoadora, assim como Ele mesmo nos perdoou, uma vida vivificante para todos que nos rodeiam. (veja os versos 45 a 49)


Sendo assim, o velho homem deve morrer, deve ir para a cruz e não sair de lá até que a obra planejada por Cristo para o novo homem seja plena na terra e se complete na ressurreição do último dia. Paulo, em Gálatas 5.24, confirma essa verdade e diz: “E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências”.


O novo homem, gerado em Cristo Jesus, esse sim deve viver e realizar o propósito de Deus na terra, aonde Deus o plantou, se dispondo a ser agente de transformação, por mais difícil que seja, pois a vitória dos que assim perseveram já está garantida pelo Senhor da Igreja.


Além dessa grande benção temporária de sermos agentes de transformação deste mundo com Jesus, Paulo encerra esse capítulo desafiando nosso maior inimigo, a morte, que nos cerca todos os dias: “Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?... Graças a Deus que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis, e sempre abundantes na Obra do Senhor, sabendo que no Senhor o vosso trabalho não é vão” (vv. 55-58).


Que morra o velho homem e que viva o novo homem, gerado por Deus em Cristo e ajudado constantemente pelo Espírito Santo. Amém.


Pr. Marcos Braga


PERGUNTAS PARA REFLEXÃO
1. Quais eram as duas grandes dúvidas dos irmãos da cidade de Corinto? (1 Co 15.12,35,36)
2. Paulo compara a ressurreição e o novo corpo a que? (1 Co 15.37-41)
3. Que características o corpo terá na ressurreição? (1 Co 15.42-44)
4. Como cristão, que nova imagem Deus deseja que carreguemos? (1 Co 15.45-49)
5. Quando a “imagem do celestial” será vista em nós? (Gl 5.22-23)
6. Quem vai prevalecer no final: A morte ou a vitoriosa vida de Cristo nos que Nele crêem? (1 Co 15.50-58)

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Convém que Ele (Jesus) reine









Estudo 24- 1 Cor. 15:20-34

Jesus veio ao mundo para manifestar o Seu Reinado de Boas Novas, isto é, revelar a plenitude da graça (favor imerecido) de Deus para todos os homens. Esse Reinado de Cristo começa em nosso mundo espiritual, começa no coração; aquilo que entendemos pela revelação do Espírito Santo e nos apaixonamos comprometidamente ao ponto de darmos nossa própria vida se assim for necessário, como Jesus deu a Sua.


Esse Reinado de Cristo está sendo implantado em toda a terra, primeiramente no coração das pessoas que crêem em Jesus como Senhor e Salvador de suas vidas, pois o mundo em que nascemos jaz, morre no maligno, sem esperança e sem Deus no mundo.


O Natal nada mais é do que a fonte da graça eterna de Deus a jorrar nesse mundo cruel, na pessoa de Seu Filho Jesus Cristo.


Quem bebe dessa fonte jamais terá sede de um direcionamento para a vida abundante, pois Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida.


O nascimento de Jesus nos fala dessa esperança que está sendo plantada inicialmente no coração de Seu povo, esperança essa para os dias atuais, e a ressurreição nos fala de uma esperança gloriosa do Reinado de Cristo na terra e na ressurreição gloriosa de Sua Igreja.


A Obra de Cristo será completada diante do Pai quando todos os inimigos forem vencidos e Sua Igreja receber um corpo de glória como o de Jesus, então virá o fim. (leia 1 Coríntios 15.20-26)


Quando Cristo completar a Obra que recebeu do Pai para realizar, Ele mesmo se voltará para o Pai honrando-O e sujeitando tudo ao Pai como era no início, inclusive Ele mesmo, para que Deus seja tudo em todos (1 Co 15.27-28).


Paulo nesse texto mostra o valor e realidade da Ressurreição, e até cita – uma única vez em toda a Escritura – um grupo herético que se batizava pelos mortos.


O Reinado de Cristo começa no coração, no momento da conversão, se estende por toda a nossa vida e se concretizará de maneira plena após a nossa morte e ressurreição, quando Cristo e Sua Igreja estabelecerem a vitória final do Reino de Cristo no mundo.


Venha fazer parte desta realidade gloriosa enquanto é tempo. Convide Jesus para reinar de maneira plena em sua vida. Amém.


Pr. Marcos Braga


PERGUNTAS PARA REFLEXÃO
1. Que constatação Paulo dá no versículo 20?
2. Que legado foi deixado por Adão e Cristo? (1 Co 15.21-22)
3. Quando haveremos de ressuscitar? (1 Co 15.23)
4. Jesus entregará Seu Reino a quem e quando? (1 Co 15.24)
5. Aonde Cristo está reinando hoje? (1 Co 15.25)
6. Qual é nossa parte do Reino de Cristo Jesus hoje? Medite.


Nosso estudo hj foi muito rico, a participação e presença de todos enriquecem as
discussões. Todos podem participar, venha nos visitar. Maiores informações na
Igreja Presbiteriana de Fortaleza.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Não despreze a benção divina

Estudo 23 - 1 Cor.15:1-19

As promessas de Deus para nós, gravadas eternamente na Bíblia, se constituem no melhor alimento para a nossa alma (mente) e fortalecimento da nossa fé (esperança).


Muitas são as informações que recebemos diariamente, forjando dentro de nós conceitos a respeito de todos os fatos existenciais que nos cercam. Se não formos seletivos em escolher, como também rejeitar, o que não presta, dentro em breve estaremos num mar turbulento sem rumo, sem leme, não teremos mais o controle de nossa vida, ficando sujeitos unicamente ao curso deste mundo, que está perdido e enganado pelo inimigo de Deus.


Viver de maneira correta, visando ser bem-aventurado (feliz), tem que ser uma escolha certa diariamente, e, para isso, é preciso meditar na Palavra de Deus, deixando-se ser ensinado pelo Espírito Santo e pelas testemunhas que Deus tem levantado nesse mundo como um farol. Somente assim, vislumbraremos um porto seguro aonde chegarmos, podendo ajudar outros a fazerem o mesmo.


Deus sempre nos conduzirá em segurança e paz quando obedecermos com temor a Sua Palavra, revelada nas Escrituras, que Ele mesmo preservou para que chegasse até nós. Temos a Bíblia (a palavra revelada de Deus) para lermos e meditarmos. Já é uma tão grande benção, direcionadora de mais benção ainda, mas está sendo desprezada por muitos, perdendo assim todo benefício de revelação e fé que ela gera em nós, quando lida e crida.


Esta semana presenciamos com tristeza e perplexidade o falecimento de uma jovem de 19 anos. Se não fosse a esperança da ressurreição para uma nova vida com Cristo, que ela tinha em seu coração, que consolo teríamos?


Paulo, nesse capítulo 15 de 1º Coríntios, fala fortemente sobre o valor da ressurreição. Nossa vida não se resume somente a esta efêmera existência. Temos que ter em mente que somos simplesmente peregrinos nesse mundo, em marcha para a nossa verdadeira pátria.


Deus, como um bom Pai, nos abençoa para termos uma vida relevante e frutífera nesta existência, sempre debaixo de Sua poderosa benção, inclusive a da ressurreição.


Paulo encontrou sua maior relevância existencial em servir a Deus não mais perseguindo aos cristãos como fazia, mas ajudando-os a entender a poderosa esperança de vida que Cristo nos traz (1 Co 15.10).


Meu amado irmão, o que de valor levamos para a eternidade é a fé em Cristo Jesus, acompanhada pelas obras que Ele nos confiou e nos ajudou a realizar.


O Espírito Santo em tudo isso nos esclarece e nos ajuda. Glória a Deus pelo Seu dom inefável! Amém.


Pr. Marcos Braga


PERGUNTAS PARA REFLEXÃO
1. Que valor Paulo deseja que a igreja guarde? (1 Co 15.1-2)
2. Paulo deseja fortalecer a verdade da ressurreição de Cristo evocando quantas testemunhas? (1 Co 15.4-8)
3. A que Paulo atribui o seu bom êxito? (1 Co 15.9-10)
4. Quanto da graça de Deus faz parte de suas realizações diárias? (1 Co 15.10) Comente.
5. Não crer na ressurreição anula o que mais em nós? (1 Co 15.12-14,17)
6. De qual felicidade Paulo não abre mão? (1 Co 15.19)

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Tudo feito para edificação

Estudo 22 - 1 Cor. 14:26-40

Enquanto o mundo se dissolve em desamor, perplexidade, violência, falta de paz e soluções drásticas, Deus ensina ao Seu povo que tudo deve ser feito para edificação e não destruição.


Deus habilitou Sua Igreja com todas as armas necessárias, visando: edificação, restauração, plenitude de paz e alegria pela presença viva de Deus em nosso meio. Grande parte do mundo sofre e geme aguardando ainda a redenção revelada pelo povo de Deus ao mundo.


Amado irmão, você que é Igreja viva de Jesus, que participa de uma Célula ou Ministério, acorde para o privilégio que Deus tem confiado a nós, Seus servos, de poder servi-Lo na terra.


Paulo revela que tudo que Deus repartiu à Sua Igreja é útil e deve ser usado de forma correta para edificação do único prédio que vale a pena ser edificado, o Corpo de Cristo, a Igreja, corpo esse que deve ser forte e eficaz o suficiente para transformar o mal em bem, o fraco em forte, o perdedor em mais que vencedor, tudo isso por meio de Cristo Jesus.


Como tudo isso pode ser possível?


Aprendendo a conviver como igreja para melhor, edificando e não entristecendo, restaurando e não desprezando, amando e não abandonando.


Quando o povo de Deus se reúne deve ser sempre para melhor. Um tem salmos, outro doutrina, outro revelação, aquele outro língua, e outro interpretação. “Tudo seja feito para edificação.” (v.26)


A edificação, portanto, acontece quando:
1. O povo se reúne (grande congregação ou células).
2. Cada um tem o espaço para exercer o dom recebido de Deus.
3. Todos os dons são valorizados.
4. Permite-se ao Espírito Santo reger essa santa orquestra terapêutica de Deus no meio da igreja visando restaurar e abençoar a todos os homens (vv. 33 e 40).


Que o serviço na Casa de Deus produza tudo que Ele mesmo planejou, com decência e ordem como convém aos santos. Que seja assim na IPF, para a glória de Deus e felicidade do Seu povo. Amém.


Pr. Marcos Braga


PERGUNTAS PARA REFLEXÃO
1. Qual é o propósito de Deus quando o Seu povo se reúne para culto? (1 Co 14.26)
2. De quais manifestações Paulo fala nesse texto? (1 Co 14.26-29)
3. Para quem Deus dá discernimento para julgar? (1 Co 14.29). Comente.
4. Qual é o propósito da profecia? (1 Co 14.31 e 3)
5. Os profetas agem de forma inconsciente quando profetizam? (1 Co 14.32-33)
6. Paulo era machista? (1 Co 14.34-40)

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Povo sábio é povo orientado por Deus

Estudo 21 - 1 Cor: 14:2-25

Deus espera que o Seu povo seja um povo sábio. A revelação escriturística de Deus (Bíblia) é o tesouro de sabedoria para Seu povo.


Feliz (bem-aventurado) o povo que medita na Palavra de Deus e guarda os seus ensinamentos. Paulo, ao escrever para a igreja de Corinto, abre os olhos do povo de Deus para seu comportamento quando estavam reunidos como igreja, e orienta a respeito do uso dos dons.


Os dons são uma capacitação sobrenatural para a vida abundante da igreja com o propósito de habilitar o povo de Deus a cumprir a missão que Ele delegou a Seu povo, que é: Anunciar o evangelho de Jesus a todas as pessoas, atrair as pessoas para Deus em amor, fazer delas discípulos do Senhor Jesus, ensinando-as a guardar como um tesouro todas as coisas que o Senhor Jesus tem ministrado.


Os dons são, portanto, esta ferramenta sobrenatural dada por Deus soberanamente, embora Ele nos oriente a buscar e pedir os melhores dons, pois esse processo é interativo e depende também de nossa disponibilidade e desejo, pois Deus não nos força a nada; constrangido sim, forçado não.


No texto lido, Paulo orienta o uso de dois dons: o de línguas e o da profecia. O dom de línguas constitui-se um sinal para os incrédulos revelando a visitação de Deus sobre o Seu povo (v.22). Esse sinal marcou o início do ministério do Espírito Santo no dia de Pentecostes, de sorte que os incrédulos ficaram perplexos com aquele fato (At 2.5-13).


O dom de línguas também fortalece a fé de quem tem; é um dom usado para edificação pessoal e só servirá para edificar a igreja se houver intérprete (outro dom dado por Deus).


A profecia é reveladora. Manifesta ao povo de Deus a vontade do Senhor. Quem prega corretamente a Palavra de Deus está profetizando, mas a profecia também, como diz Paulo, é um dom revelador dos segredos do coração (vv.24,25), levando os incrédulos a crerem que Deus está ali usando aqueles irmãos para falarem de maneira inequívoca ao seu coração. Só Deus pode fazer isso, gerando assim temor ao Senhor para os que se chegam ao Evangelho de Jesus.


Tudo deve ser usado para edificação e não para vanglória pessoal, pois Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes que desejam servi-Lo de coração.


Que Deus nos dê a graça de agirmos assim em Sua Igreja.


Pr. Marcos Braga


PERGUNTAS PARA REFLEXÃO
1. Qual é o desejo de Deus revelado no verso 20?
2. O uso inadequado dos dons gerará o quê? (1 Co 14.23)
3. O indouto ou incrédulo deve ser convencido por quem? (1 Co 14.24)
4. O que traz ou gera temor a Deus no coração dos novos na igreja? (1 Co 14.25)
5. Os dons são necessários na igreja? Comente.