quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Quem deve morrer, quem deve viver

Estudo 25 - 1 Cor.15:35-58

Paulo, com muita lucidez dada pelo Espírito Santo de Deus, escreve sem medo para a igreja de Cristo em Corinto e descortina toda revelação que Cristo ministrou pelo Espírito em sua alma visando abençoar e restaurar a igreja de seus erros, desvios ou ignorância (desconhecimento).


Estamos vivendo agora o clima natalino que fala do nascimento de Jesus e o propósito pelo qual Ele veio ao mundo, que foi o de abençoar a humanidade perdida com a Luz perdoadora do Pai, isto é, Deus por meio do Espírito lança luz em nossas trevas mentais e nos mostra Seu plano de salvação em Cristo Jesus; este sim é o verdadeiro Natal.


Jesus, além de nos salvar, veio também para restaurar a mente do Seu povo, os salvos; a velha natureza impregnada na mente deve morrer todo dia, e a nova natureza, plantada por Jesus, selada e iluminada pelo Espírito, essa sim deve viver e crescer em nós dia após dia.


Paulo reforça essa verdade no texto que estamos meditando e fala da necessidade do velho homem morrer, como morre uma semente, para que o novo homem espiritual possa surgir. “O que semeias não nasce, se primeiro não morrer” (v.36).


Temos que deixar o “Segundo Adão”, que é Jesus, realizar em nós a restauração preciosíssima que só Ele pode realizar, gerando em nós vida bonita, pacífica, perdoadora, assim como Ele mesmo nos perdoou, uma vida vivificante para todos que nos rodeiam. (veja os versos 45 a 49)


Sendo assim, o velho homem deve morrer, deve ir para a cruz e não sair de lá até que a obra planejada por Cristo para o novo homem seja plena na terra e se complete na ressurreição do último dia. Paulo, em Gálatas 5.24, confirma essa verdade e diz: “E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências”.


O novo homem, gerado em Cristo Jesus, esse sim deve viver e realizar o propósito de Deus na terra, aonde Deus o plantou, se dispondo a ser agente de transformação, por mais difícil que seja, pois a vitória dos que assim perseveram já está garantida pelo Senhor da Igreja.


Além dessa grande benção temporária de sermos agentes de transformação deste mundo com Jesus, Paulo encerra esse capítulo desafiando nosso maior inimigo, a morte, que nos cerca todos os dias: “Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?... Graças a Deus que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis, e sempre abundantes na Obra do Senhor, sabendo que no Senhor o vosso trabalho não é vão” (vv. 55-58).


Que morra o velho homem e que viva o novo homem, gerado por Deus em Cristo e ajudado constantemente pelo Espírito Santo. Amém.


Pr. Marcos Braga


PERGUNTAS PARA REFLEXÃO
1. Quais eram as duas grandes dúvidas dos irmãos da cidade de Corinto? (1 Co 15.12,35,36)
2. Paulo compara a ressurreição e o novo corpo a que? (1 Co 15.37-41)
3. Que características o corpo terá na ressurreição? (1 Co 15.42-44)
4. Como cristão, que nova imagem Deus deseja que carreguemos? (1 Co 15.45-49)
5. Quando a “imagem do celestial” será vista em nós? (Gl 5.22-23)
6. Quem vai prevalecer no final: A morte ou a vitoriosa vida de Cristo nos que Nele crêem? (1 Co 15.50-58)

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